domingo, 6 de março de 2011

História do nome do Bairro

Você sabe o que significa REALENGO? Qual a origem desse estranho nome?

Dom Pedro I costumava ir para a fazenda de Santa Cruz pela estrada Real de Santa Cruz, que passava pelo Real Engenho, onde muitas vezes pernoitou.

"Engenho" era uma palavra muito grande. Assim a abreviatura usada era "Engo". E ficou "Real Engo" nas placas de orientação utilizadas na época.

Mas essa teoria é contestada por Brasil Gerson em "História das Ruas do Rio".

Na página 405 da 5ª edição deste utilíssimo livro encontramos:

"Não são poucos (e alguns de alta categoria intelectual) os que pretendem ver em Realengo um diminutivo, uma abreviação de Real Engenho. Porém, o manuseio dos documentos antigos, dos pedidos de sesmarias, principalmente, nos convencerá de que essa é uma teoria sem fundamento nesse particular, tal a insistência com que neles se fala de terrenos e campos realengos, destinados à serventia pública, e em maior número para a pastagem do gado por parte dos que não possuíam para isso terras próprias, e esses campos eram tanto onde ficaria sendo o Realengo dos nossos dias como perto da Igreja de Irajá, onde já os antepassados do Juca Lobo da Penha e outros criadores haviam protestado por causa de uma sesmaria dada a Manuel da Costa Figueiredo em terras que não podiam deixar de ser realengas..."

Porta de entrada do Bairro de Realengo.



História
Sua[1] delimitação atual foi estabelecida pelo Decreto n.º 3158 de 23 de julho de 1981 que o definiu em uma área de 2,605,42 hectares.
Pertence a 5° (quinta) Área de Planejamento e dá nome a XXXIII Região Administrativa carioca a qual envolve os bairros Deodoro, Jardim Sulacap, Vila Militar, Magalhães Bastos e Campo dos Afonsos. Costuma apresentar as temperaturas mais altas da cidade, mesmo que as noites de inverno sejam freqüentemente frias devido à proximidade com as serras.
Há duas versões para a origem do nome do bairro: a primeira explica que o nome origina-se da[3] denominação da região no período imperial a qual era "terras realengas de Campo Grande", do germânico "realenga" que nomeava tudo que estava longe do poder Real, no entanto, segundo a tradição popular, seu nome é uma abreviatura do nome Real Engenho a qual era "Real Eng°", afixada sobre as placas no topo dos bondes desta região e com o passar do tempo, tornou-se popularmente Realengo. A concessão das terras onde hoje é o bairro Realengo, central e periferia, foram destinadas apenas para servir de pastagem de gado bovino, fornecendo carne aos talhos (Açougues) da cidade. Estas terras foram proibidas de venda ou quaisquer outra forma de alienação obrigando-se a Câmara, por outro lado, a fazer medir e trazê-las limpas em condições de servir ao fim para que foram doadas pela mencionada carta régia.
O povoado de Realengo foi limitado pelo senado da Câmara do Rio de Janeiro, pela provisão de 18 de julho de 1814, tomando posse a coroa destas terras testadas para a estrada de Santa Cruz. Apesar da proibição expressa de arrendamento, vendas ou quaisquer outras forma de alienação, a Câmara, a partir de certa época, valendo-se da carta régia de 27 de junho passou a aforar todos os terrenos concedidos, para isso fundamentou tais aforamentos a portaria de 20 de novembro de 1815 do príncipe regentem conhecida como aviso régio, de 20 de dezembro de 1815 que somente permitia o aforamento da parte que fazia testada para a estrada de Santa Cruz com fundos de 20 braças no máximo e não de todo Realengo.
O bairro teve seus primeiros povoadores, escravos e emigrantes portugueses da Ilha dos Açores, por ordem do Príncipe Regente Dom João, futuro Dom João VI. Ao chegarem se dedicaram à agricultura para pastagem levando produtos como açúcar, rapadura, álcool e cachaça, pelo porto de Guaratiba. Pelas pesquisas, ao contrário das regiões limítrofes, não houve só um engenho em Realengo; tudo era levado para sofrer processo de transformação em outras propriedades.
Levando-se em conta a documentação oficial, considera-se a oficialização e criação de Realengo em 20 de novembro de 1815, para essa data foi criada a Semana de Realengo em 20 de dezembro de 2002, a fim de celebrar o bairro.
Em[4] 2 de outubro de 1878 é inaugurada a estação de Realengo da Estrada de Ferro Central do Brasil. Entre ela e a Escola Militar foi construído um hangar, já inexistente, onde foram construídos os primeiros dirigíveis brasileiros dando início a aviação brasileira.
Em[5]1898 foi construída a Fábrica de Cartuchos e Artifícios de Guerra do Exército conhecida como "Fábrica do Realengo de munição", desativada em 1978, e também é inaugurada a Escola de Tática e Tiro do Exército, depois Escola Preparatória de Cadetes do Exército que depois do decreto n° 5698 de 2 de outubro de 1905 viraria a Escola de Artilharia e Engenharia, depois Escola de Aplicação da Cavalaria e Infantaria, seguinte Escola de Aplicação de Artilharia e Engenharia, depois Escola Militar do Realengo. A Escola de Cavalaria e Infantaria seria extinta em 1911 com a transferência da Escola de Guerra de Porto Alegre para Realengo. A Escola Militar permanece em Realengo até tranferirem-na para a Academia Militar das Agulhas Negras, no município fluminense Resende.
A partir da ocupação militar e industrial na região, ela perde o aspecto rural e bucólico. Começa então a ocupação efetiva dos espaços. Os programas de assistência habitacional criam diversos conjuntos habitacionais para população de baixa renda, militares e operários como por exemplo a Cohab, referência ao plano de habitação popular do BNH, e os conjuntos habitacionais do IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários), conhecido por "coletivo", para abrigar os trabalhadores da fábrica.
Depois do bairro não sustentar mais grandes instituições militares, seu comércio retrai bastante, já que ele era baseado no público militar, mas que também possuia fábrica de colchões, componentes de rádio, vestuário, principalmente calçados femininos por causa de sua localização perto da Fábrica de tecidos Bangú.
Apesar do bairro ser conhecido na história militar brasileira e entre grande parte dos militares do exército, ele ficou nacionalmente conhecido na canção "Aquele Abraço" de Gilberto Gil, onde aparece no verso: "Alô, Alô Realengo, aquele abraço". Isso remete ao tempo que Gilberto ficou detido nas prisões militares de Realengo na época da Ditadura Militar.[6] A expressão "Aquele Abraço" foi originalmente usada como bordão de um programa de televisão pelo comediante Lilico, e era desta forma que os soldados saudavam Gilberto Gil.

sábado, 5 de março de 2011

Gilberto Gil -Preso em Realengo durante a Ditadura.

Cachoeira do Barata


Serra do Barata (detalhe do Aqueduto)


Estátua de Bernardo de Vasconcelos

Igreja Nsa. Conceição de Realengo

Cine Theatro Realengo

campo do Piriquito

Cereto da Praça do Canhão

Praça Campo de Marte (Praça do Canhão), Realengo - Rio de Janeiro

 Os Diretores Ten. Tadeu, Ten Moreira e Ten Mello fomos visitar a 9ª Brigada de Infantaria Motorizada que
Conselho Nacional de Oficiais da Reserva
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em projetos dessa natureza com incentivos fiscais federais) que inclusive está projetando o da EsAO. . A agradável
conversa continuou no almoço após o qual cumprimos o protocolo e trocamos presentes. Inicialmente eu, como Presidente
da Associação agradeci a fidalguia com que fomos recebidos e tratados e para materializar essa nossa visita, oferecemos
uma panóplia da AORE/RJ. . Em seguida, o Ten Monteiro falando do Major Apollo, nosso herói maior, ofereceu ao General
Cid o seu livro, “Resgate do Tenente Apollo” e em seguida uma surpresa. Conhecedor desde a infância da
área, e com essas lembranças de criança, pesquisou e conseguiu encontrar uma rara foto colorida de 1945 que mostra o
porquê da Praça do Canhão ter esse nome. A foto mostrava que no lugar da atual estátua do Duque de Caxias, outrora
havia um grande canhão de Artilharia de Costa... Depois o General Cid agradeceu a visita, colocando a 9ª Brigada de
Infantaria Motorizada à disposição e nos ofereceu a todos lembranças da visita. Depois do almoço, fomos até o local
comparar e aproveitamos para tirar uma foto defronte aquela histórica e antiga Academia Militar, nos despedimos, e
fomos todos trabalhar.. Na chegada o Ten Monteiro apontara uma palmeira imperial e mandou que prestássemos
atenção a ela... Agora no final, lá estava ela, ainda pequena, na tal foto de 1945.





engloba as Unidades Escola, cujo QG funciona na antiga Escola Militar do Realengo que formava os Oficiais do
Exército antes da criação da AMAN. Grupamento de Unidades Escola/9ª Brigada de Infantaria MotorizadaEm Decreto Nr
01-Res, de 11 de novembro de 1971, foi criado o Grupamento de Unidades Escola (GUEs). O Grupamento de Unidades
Escola - 9ª Brigada de Infantaria Motorizada é uma Grande Unidade que tem, como missão, sumamente importante,
apoiar os Estabelecimentos de Ensino do Exército, por meio de demonstrações que imitam o combate real, contribuindo
para a formação e o aperfeiçoamento de nossos Oficiais e Sargentos.
A história das Unidades que compõem o Grupamento é muito longa e gloriosa, remontando, praticamente, às origens do
próprio Exército Brasileiro.
O 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), o nosso Regimento Sampaio, combateu os invasores franceses no
litoral fluminense, ainda no Século XVI; participou da Campanha da Tríplice Aliança; cobriu-se de glória imortal na
conquista de Monte Castelo, durante a Segunda Guerra Mundial e, recentemente, fez-se representar em Operações de
Paz, realizadas em Angola; o 2º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), o Regimento Avaí, também, participou da
Campanha da Tríplice Aliança, em batalha da qual herdou sua designação histórica, e materializou o núcleo da Força de Paz
que, sob a égide da ONU, atuou por quase dez anos na Faixa de Gaza, Oriente Médio; o 57º Batalhão de Infantaria
Motorizado (Escola), o Regimento Escola de Infantaria, operou, igualmente, como Força de Paz, a cerca de trinta anos,
na República Dominicana, sob patrocínio da OEA, e recentemente acabou de retornar da missão no Haiti.
O Grupamento de Unidades Escola-9ª Brigada de Infantaria Motorizada é formado por Unidades de todas as Armas e
Serviços, possui 6.200 homens e 400 viaturas operacionais, conta com armamento e equipamento de avançada
tecnologia e faz parte da Reserva Estratégica da Força Terrestre, devendo estar em condições de atuar em qualquer
ponto do Território Nacional em Operações de Defesa da Pátria ou de Garantia da Lei e da Ordem, estando preparado
para um longo deslocamento com um reduzido prazo de alerta antecipado.
Chovia em toda a região sudeste quando chegamos à Praça do Canhão onde fica o 9ª Brigada/Grupamento de Unidades
Escola e que ocupa o majestoso prédio da antiga Escola do Realengo. .. Continua na página seguinteContinuação da
página anterior Subimos e logo encontramos o amigo Major Roberto Dias, antigo Instrutor-Chefe do Curso de
Comunicações do CPOR do Rio de Janeiro e que nos apresentou ao General Cid. . Este convidou-nos ao seu Gabinete
onde o Ten Monteiro fez breve explanação do Conselho Nacional, os Encontros Nacionais e da criação de nossa
Associação. O General ouvia com interesse e informou que em conversas com o Major Roberto Dias veio este assunto e
ele quis conhecer mais a fundo, pois como o CPOR, como Estabelecimento de Ensino, tem outra cadeia de Comando,
nós da Associação só temos contado com as Unidades Escola que apóiam os PCI (Pedidos de Colaboração na Instrução) dos
diversos Cursos do CPOR.. Foi uma boa conversa onde o Presidente do Conselho nacional mostrou bons
conhecimentos da área onde está aquartelada a Brigada, pois seu pai serviu na velha fábrica de cartuchos, área
defronte à Praça, e hoje completamente abandonada. . Fomos apresentados ao Ten Cel Raulino e ao Major Alex que nos
acompanharam. Fomos primeiro num grande salão, antigo Gabinete do Comandante da Escola Militar do Realengo
onde cavaletes com fotos das áreas adjacentes mostravam os prédios da Brigada, o praça defronte, a velha escola de
equitação do Exército, e a antiga fábrica de munições do outro lado da rua... Os agradecimentos dos Oficiais R/2 pela
fidalga recepção por ocasião da nossa
visita à 9ª Bda Inf Mtz. Rio de Janeiro, 8 OUT 2008 Ten Mergulhão – Presidente da AORE/RJ. O General Cid falou
de sua intenção de criar um Museu Cultural e nós, como palpiteiros (o nosso Comandante, Cel Juliano, gentilmente nos
chama de conselheiros) sugerimos entrarem em contato com o Cel Rolla que tem uma OCIP (empresa especializada